A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) aprovou financiamento para dois complexos eólicos, um no Piauí e
outro na Bahia, com potência instalada total de 264,4 MW e investimentos que
somam R$ 1,2 bilhão.
Os sete parques do Piauí, no município de Simões,
terão financiamento de R$ 621,2 milhões, incluindo os investimentos em sistemas
de transmissão e em projetos sociais. Controladas pela Ventos de São Tito
Holding (Grupo Casa dos Ventos), as usinas terão potência instalada total de 210
MW e devem entrar em operação no segundo semestre do ano.
O investimento
total no projeto será R$ 910 milhões. A construção dos parques eólicos Santa
Joana II, VI, VII e XIV e Santo Onofre I a III vai permitir a criação de 1,2 mil
empregos diretos e indiretos durante as obras. Os parques contarão com 105
aerogeradores fornecidos pela Gamesa.
Na Bahia, o Complexo Eólico
Caetité, no município do mesmo nome, é composto de três parques eólicos, que vão
gerar 54,4 MW. Os recursos do Banco, de R$ 152 milhões, também incluem a linha
de transmissão associada e investimentos sociais no município de Caetité.
Com investimentos totais de R$ 309,1 milhões, que abrangem a aquisição
de 32 aerogeradores produzidos pela General Electric, as obras levarão à criação
de cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos.
Para exploração de cada
parque eólico foram constituídas sociedades de propósito específico (Caetité 1,
2 e 3), vencedoras do leilão de energia de 2013. As SPEs são controladas pela
Centrais Elétricas de Caetité Participações (Grupo Rio Energy).
Além de
contribuir para a diversificação da matriz energética, os complexos eólicos no
Piauí e na Bahia trarão benefícios à população e à infraestrutura regional, como
a redução da utilização de insumos derivados de petróleo, diminuindo a emissão
de gases de efeito estufa, e investimentos sociais no entorno das usinas.
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